Lua Negra

Também chamada Lilith, é um ponto fictício na trajetória orbital da Lua ao redor da Terra; mais praticamente, trata-se do segundo foco da órbita lunar (o outro foco é a Terra), cuja posição é sensivelmente a mesma do apogeu lunar (ponto em que a Lua está mais afastada da Terra). Esse ponto não é fixo, desloca-se aproximadamente 40o por ano. A Lua Negra é um ponto altamente metafísico em um mapa astral. É de interesse principal para aqueles que buscam uma dimensão esotérica em Astrologia. Simboliza o oculto, o inconsciente, a parte que as pessoas não reconhecem facilmente nelas, a “sombra” no sentido junguiano do termo. Onde a Lua Negra se encontra é um polo de lucidez absoluta, de luz, tão ofuscante, tão intensa, que se pode querer recusar vê-la. Em seus aspectos dissonantes indicará um corte, uma falta, uma recusa, um vazio, e sempre representará no mapa astral de uma pessoa influenciada por ela alguma coisa incômoda e fascinante para os outros. (AUBIER, 1992, p. 256).

01/10/2010

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Se você nunca foi ateu, nunca será realmente capaz de crer em Deus, porque aquele que nunca disse não, como pode dizer sim? O seu sim será impotente. O seu sim só é significativo quando você disse não. Mas é uma fase e, naturalmente, as pessoas crescem através dela. O ateísmo é uma fase. Depois do ateísmo vem o teísmo. O teísmo também é uma fase. Primeiro você diz não para sentir a si mesmo, então se torna um ego rígido. Isso o machuca. E você tem que dizer sim para relaxar.
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Primeiro você diz não para se tornar um ego, suficientemente forte para ser você mesmo, então, um dia, você sente que agora isso o está ferindo, tomou-se duro demais. Você tem que abandoná-lo; tem que dizer sim. E toma-se um teísta.

Mas para mim, a religião só começa quando você abandonou a ambos — tanto o sim quanto o não. Então você se toma silencioso, não diz nada. Uma pessoa realmente religiosa não é teísta. Ela simplesmente se torna silenciosa. O não se foi e o sim também.
...Osho - A linguagem esquecida