Meditação não é nem um esforço mental nem uma tentativa de controlar a mente. Esforço e controle envolvem tensão e a tensão é contrária ao estado de meditação. Além disso, não há necessidade de controlar a mente, apenas de entender como ela funciona. O meditador não precisa domar sua mente. Precisa crescer em consciência. O meditador está simplesmente cônscio, mas não de algo em particular.
Os artistas conhecem este estado através do canto, da pintura,da música. Podemos conhecê-lo através de um hobbie, brincando com as crianças,contemplando uma montanha ou fazendo amor. Mesmo quando criança, tivemos experiências disso. A meditação é um estado natural e algo que você quase certamente provou e não soube definir.
Segundo Lia Diskin, em entrevista à revista SuperInteressante em março de 2001, os benefícios da meditação para a saúde, a inteligência e o equilíbrio psíquico são:
“A meditação reduz a ansiedade, torna a respiração equilibrada e profunda e melhora a oxigenação e a freqüência cardíaca. Seu reflexo no sono é um repouso mais tranqüilo, sem interrupções. Além disso, ela atenua enxaquecas e resfriados, acelera a recuperação no pós-operatório e auxilia a digestão alimentar. No campo psíquico, a prática mantém a pessoa num relativo estado de equilíbrio, com uma lucidez que a impede de entrar em conflitos emocionais internos, principalmente de origem afetiva. Há, por parte de quem a pratica, muito mais clareza mental, objetividade, paciência, compreensão e justiça.”A meditação em geral pode envolver sons, mas não devemos verbalizar emoções,sensações ou pensamentos, ao contrário, um dos objetivos é precisamente ativar o estado de não-pensamento lingüístico, que embora seja útil em algumas situações, não o é em outras.