Lua Negra

Também chamada Lilith, é um ponto fictício na trajetória orbital da Lua ao redor da Terra; mais praticamente, trata-se do segundo foco da órbita lunar (o outro foco é a Terra), cuja posição é sensivelmente a mesma do apogeu lunar (ponto em que a Lua está mais afastada da Terra). Esse ponto não é fixo, desloca-se aproximadamente 40o por ano. A Lua Negra é um ponto altamente metafísico em um mapa astral. É de interesse principal para aqueles que buscam uma dimensão esotérica em Astrologia. Simboliza o oculto, o inconsciente, a parte que as pessoas não reconhecem facilmente nelas, a “sombra” no sentido junguiano do termo. Onde a Lua Negra se encontra é um polo de lucidez absoluta, de luz, tão ofuscante, tão intensa, que se pode querer recusar vê-la. Em seus aspectos dissonantes indicará um corte, uma falta, uma recusa, um vazio, e sempre representará no mapa astral de uma pessoa influenciada por ela alguma coisa incômoda e fascinante para os outros. (AUBIER, 1992, p. 256).

11/07/2008

CABALA - Limites da percepção humana!

De acordo com os ensinamentos cabalísticos, assim como somos limitados em nossa capacidade de ver energias num nível físico, também somos limitados em nossa capacidade de ver a energia da plenitude.

Tudo que desejamos pode estar bem a nossa frente, e mesmo assim não conseguimos enxergar.

Nossos cinco sentidos nos impedem de ver a realidade toda, são cortinas que filtram a verdadeira realidade Não conseguimos ver ondas de rádio, átomos e sinais de TV que ricocheteiam pelas paredes da nossa casa.

A medicina nos ensina que a humanidade utiliza só 4% da capacidade cerebral total. E os 96% restantes?

E como podemos tomar decisões e fazer escolhas na vida quando conseguimos vislumbrar somente uma porção microscópica da verdade?

Rav Yehuda Ashlag, disse que um ser humano geralmente percebe as coisas ao contrário.

Imagine uma pessoa que viveu em total isolação desde que nasceu, nunca viu uma criatura viva. De repente, ele vê a sua frente um bezerro e um bebê recém nascidos. Qual a percepção dele? Bem, o bebê obviamente não sabe cuidar de si mesmo. Não consegue andar nem se mover. Não consegue se alimentar. Não consegue perceber o ambiente que o rodeia. Se aparecer um fogo, a criança não percebe nenhum perigo imediato. Essencialmente, o bebê está indefeso. O bezerro, imediatamente percebe e foge do fogo.

A pessoa que está observando esta situação terá que assumir que o bezerro é a criatura superior, mais avançada e bem mais inteligente.

Rav Ashlag nos diz que quanto mais uma criatura é avançada e evoluída no começo do seu processo de crescimento, menos desenvolvida ela será no final. E a outra criatura que for menos desenvolvida no começo do seu processo se desenvolverá muito mais no final.

Quantas vezes seus cinco sentidos lhe mostraram o contrário? O que parecia ser promissor no começo e acabou sendo desastroso no final?
Reflita a respeito desta analogia.
Procure o contrário e saiba que nada é como parece ser.